
O meu amigo Renato Roque, fotógrafo genial, desafiou-me para participar no seu projecto "cumplescritas".
Eu aceitei.
Inspirado na sua bela fotografia, consegui esgalhar este poema quase normal:
ENTRE-OS-RI(S)OS
adivinho no teu olhar
um rio
que não pode não deve
desaguar em mim
vejo no teu sorriso
uma árvore
que florescerá
ao ritmo de um coração estrangeiro
refugio-me
nas margens da minha solidão
pesco futuros de plástico
na foz do meu desencanto
denuncio-me
enquanto não chega a alvorada
Eu aceitei.
Inspirado na sua bela fotografia, consegui esgalhar este poema quase normal:
ENTRE-OS-RI(S)OS
adivinho no teu olhar
um rio
que não pode não deve
desaguar em mim
vejo no teu sorriso
uma árvore
que florescerá
ao ritmo de um coração estrangeiro
refugio-me
nas margens da minha solidão
pesco futuros de plástico
na foz do meu desencanto
denuncio-me
enquanto não chega a alvorada
2 comentários:
"um coração quase estrangeiro"
:)
Obg João, pelas palavras amáveis e exageradas. Eu é que agradeço a tua colaboração no Cumplescritas.
Renato
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