Para não dizerem que só dedico poemas aos amigos, aqui vai um soneto, quase imaculado, dedicado aos meus inimigos, aos conspiradores de meia tigela que pululam neste portugal à beira -mar encalhado, à camarilha rosé que nos governa, a todos os farsantes que se acoitam nas suas tocas abjectas.
Para todos eles um aviso solene: cada passo em falso do vosso espírito me encontrará pela frente.
Aqui vai o presente. Ainda, do Fernando Assis Pacheco:
SONETOS
Por uma cona assim eu perco o tino
e tudo o mais desamo que não faça
como rata em soneto de Aretino:
a um caralho dar frequente caça
porque essa cona tem da melhor raça
a traça que se diz «donaire fino»
se rosto fora ela e não conaça
onde o tesão divino toca o sino
com uma cona assim aquel' menino
Cupido troca as setas pela maça
martela meus colhões num desatino
que do Rossio ecoa até à Graça
ela é a melhor cona que dá caça
a este meu javardo inquilino
28/02/07
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário