Um sublime poema da Natália Correia oferecido por este humilde servo às princesas da CAIXA - Cóliveira, Filipa, Mafalda, Patrícia, Susana e Salomé.
Assim:
Nada a fazer amor, eu sou do bando
Impermanente das aves friorentas;
E nos galhos dos anos desbotando
Já as folhas me ofuscam macilentas;
E vou com as andorinhas. Até quando?
À vida breve não perguntes: cruentas
Rugas me humilham. Não mais em estilo brando
Ave estroina serei em mãos sedentas.
Pensa-me eterna que o eterno gera
Quem na amada o conjura. Além, mais alto,
Em ileso beiral, aí espera:
Andorinha indemne ao sobressalto
Do tempo, núncia de perene primavera.
Confia. Eu sou romântica. Não falto.
16/02/07
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2 comentários:
Obrigada.
Ai, minha fofas e fofos, adoro-vos! Quero publicar-vos a todos, não apenas à Pipinha! Adoro poesia bacoca e balofa, tem tanto a ver comigo! Sinto-me leve como uma andorinha, uma pomba trémula, uma esponja sensual! Deliro! Já agora, alguém sabe como se saca um subsídio para editar gajos da Moldávia?
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