08/05/07

DO CAMPO ALEGRE PARA SERPA. COM AMOR.

Fui (sou?) duplamente marxista.
Tendência Groucho. Tendência Karl.
Continuo a achar que a crítica é a forma da nossa permanência.
Continuo, com A. Maria Lisboa, a preferir a Liberdade, o Amor e a Poesia à ordem, ao trabalho e ao progresso.
Em relação aos políticos, aos artistas de pacote e aos padres rio-me deles como quem olha para comediantes à custa de quem é permitido rir e escarnecer.
Isto tudo para lhe citar Marx, de cabeça:

"Dado que não nos compete forjar um plano que sirva para todo o sempre, é evidente que o que temos de fazer, por agora, é uma avaliação crítica impiedosa a tudo... impiedosa no sentido de essa dita crítica não ter que temer nem os seus próprios resultados nem o conflito com os poderes estabelecidos."

Somos todos "eus", digo eu. E estou sempre à sua espera.

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