23/01/07

A TUA CARA NÃO ME É ESTRANHA

Este poema de Helder Moura Pereira é dedicado à Mafalda Capela, o nosso reforço de inverno.

Sabes meu amor eu estou tolhido, eu fui colhido
pelos detalhes da tua indiferença activa.
Pertencesse ao operariado e diria fui comido
por me faltar uma ponta de inteligência viva.

Dançando no mar pareço são como um pêro
mas procuro antes uma tábua que me salve
ou mesmo um mortal monstro bivalve,
predador do meu humano desespero.

Cego passei por dois riscos e vi a morte
cruzar-se comigo e berrar numa buzina,
com o nariz encostado ao volante tive sorte
pois se não não te via de mangas arregaçadas na oficina.

1 comentário:

pat disse...

Ah Mafalllllllllllddddddddddaaaaaaaaaaa... Capela. Onde estás tu? continuo a aguardar ansiosamente pela tua chagada ao blogue. Sim, aqui mesmo. Porque Caixa já és tu. Uma verdadeira caixinha... de surpresas. até já